Certa vez ouvi de uma senhora: “Meu filho, o maior feitiço do mundo é o olho!”.
Este fundamento me foi dado por Dona Canô, que recebeu de Mãe Menininha do Gantois, que recebeu de um antepassado e por aí vamos até retornarmos ao ventre de Mãe África.
Aqui me refiro à ancestralidade. Aqui reverencio espíritos, pessoas e lugares que, ao longo do Tempo, nos fortaleceram com as suas histórias de vidas, ensinamentos e princípios, a nós ofertados na verdadeira escola da vida, e passados de geração a geração através da oralidade.
Então, pelo dia de hoje, terça-feira, dedicado a meu Pai Ògún, ofereço uma fotografia e um ensinamento aos amigos e conhecidos que, assim como eu, estejam com algum ‘olho grosso’ virado para si: procure as folhas certas.
É que me disseram que para todo mal existe um bem maior...
Ògún Yè, Pàtaki Orí Oríṣa!
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